Sunday, January 31, 2010

Literatura de Fantasia - Blogs e Pessoas

Como falei aqui no resumo de todo este projeto (confira a postagem), O Legado pretende também divulgar a Literatura de Fantasia. Nos últimos dias, andei perambulando por blogs, caçando notícias e conhecendo pessoas que gostam do gênero e escrevem. Decidi, nesta primeira postagem de divulgação, indicar dois blogs que achei legais sobre fantasia e também perfis de twitter de pessoas que escrevem Fan Fics. No final, ainda anexei a melhor matéria sobre Literatura de Fantasia que já li. O autor citou diversos autores nacionais (no  meu twitter fiz uma brincadeira em que indicávamos autores brasileiros do gênero - esta matéria se encaixou perfeitamente) e ainda explicou bem como está a situação do mercado editorial.

E a quem ainda não leu nada da história, não esqueçam de conferir o primeiro capítulo. Parte I e Parte II

Seguem os blogs:

Criando Testrálios - É um blog excelente, administrado pelo @cristiano1105 do twitter. Possui muito conteúdo, análise de diversos livros de ficção, trazendo também obras novas e de escritores brasileiros. Além disso, volta e meia acontecem algumas promoções. Fiquem de olho!

Malacandra  - Esse já é um blog um pouco diferente, administrado pelo @liftyoureyesup do twitter. É mais voltado para as obras de CS Lewis (autor das Crônicas de Nárnia). Traz também alguns textos do próprio autor do blog.

Confiram também a matéria escrita na Carta Capital pelo jornalista Antonio Luiz M.C. Costa: Fantasia à brasileira? Por que não?

Por último, aqui seguem alguns perfis do twitter de gente que não só gosta, mas também escreve Literatura de Fantasia. São pessoas que escrevem Fan Fics: @milebedran, @danixx1, @Bruno_hp4ever, @tijolinha, @jacksampaio, @itsbeckyk

Thursday, January 28, 2010

Cap.1 - Um presente inesperado (Parte II)

Com a certeza de que Raugh tinha sido definitivamente derrotado, não havia mais motivos para bater em retirada, a batalha tinha finalmente se resolvido, tinha terminado da maneira que tanto desejavam. Sir Lance ordenou que seus comandados o seguissem e partiu em direção a Thomas para que pudessem marchar vitoriosos em direção a Cidade de Mármore, a sagrada cidade dos dragões.

- Muito interessantes essas suas armas! – comentou Robert, com um sorriso no rosto, assim que chegou com seus comandados ao local onde Raugh fora derrotado. – Têm um brilho um tanto quanto incomum.

Sir Brickmond retribuiu o sorriso.

- Foram presentes das fadas, antes de virmos para a batalha. Enquanto houver luz, ainda haverá esperança, elas disseram.

- E parece que estavam certas, não é? – retrucou Sir Lance. – Agora, vamos! Precisamos ir até a Cidade de Mármore: os dragões têm muito pelo que nos agradecer.

- Vocês estão com meu cavalo? – perguntou Sir Brickmond enquanto ainda analisava com muito cuidado a carcaça de Raugh; por algum motivo, não conseguia deixar de olhá-la.

- Sim, senhor. Está comigo, senhor – respondeu Gabriel, que puxava o cavalo de Thomas pelas rédeas.

- Olha para você, garoto. O único representante de meu feudo a sobreviver. E logo o mais jovem! Farei de você meu braço direito.

Sir Brickmond abriu um sorriso simpático para seu comandado e, então, subiu em seu cavalo. Como Robert já dissera, era hora de marchar em direção a Cidade de Mármore.

- O... obrigado, senhor. E o agradeço por ter salvo a todos nós, você foi incrível.

- Era o meu dever, garoto. Não eram só as nossas vidas em jogo, mas as vidas de toda a humanidade.

Gabriel não respondeu, apenas encarou Sir Thomas com muita admiração. Desde criança, ouvira histórias sobre o altruísmo e a sabedoria do general, mas agora que acompanhava a sua bondade de perto, não tinha como não ficar admirado.

- Todos prontos? – perguntou Sir Lance, de maneira quase retórica. – Então vamos, quero saber que prêmios os dragões terão para nós.

A pequena milícia começou a marchar, não passavam de dez homens. A batalha havia sido terrível, os seus corpos estavam fatigados e as memórias cheias de cenas horríveis, de atrocidades das quais nunca conseguiriam se esquecer. Os dragões sabiam ser extremamente cruéis quando queriam.

O sentimento de vitória, porém, começava a limpar o medo e a raiva de seus corações. Logo mais adiante, conseguiam ver a Cidade de Mármore, a bela Cidade Mármore, com suas torres altivas, maiores do que as de qualquer castelo humano, e seus portões dourados. Era uma fortaleza gigantesca, uma fortaleza de dragões, um solo sagrado.

Não demorou muito e cruzaram os imensos portões. Todos olhavam fascinados ao redor, com exceção de Sir Brickmond e Sir Lance. Os dois se mantinham calados, perdidos em seus pensamentos. Robert sabia dos poderes quase ilimitados que tinham os dragões, conhecia a sua magia. Sabia, por isso, que eles poderiam ser muito generosos, que podiam lhes dar artefatos inimagináveis, prêmios dignos para os heróis que tinha acabado de os salvar.

Já Thomas não se importava tanto com os prêmios, não sentia que os dragões lhe devessem alguma coisa, afinal, ele também tinha lutado por si, por sua família e por todos os seres humanos. O que ainda lhe incomodava era a carcaça de Raugh. Não sabia o porquê, mas ainda sentia algo estranho, uma espécie de mau presságio, uma intuição que constantemente o incomodava.

Quando voltou a prestar atenção às coisas a sua volta, já se encontrava na praça principal da grande fortaleza, onde conseguia avistar um trono gigantesco. A Cidade de Mármore parecia completamente vazia. Até aquele momento, não tinha visto sequer um ser vivo, quem dirá então os dragões.

No grande trono havia uma pessoa, um homem com cabelos grisalhos e com uma barba cheia, porém curta e muito bem aparada. Ele vestia um manto branco e uma capa em tons prateados; parecia definitivamente alguém muito importante.

- Então vocês são os homens que se aliaram aos dragões na guerra. Foram vocês os responsáveis pela derrota de Raugh, O Destruidor?

O homem se levantou enquanto falava, tinha uma voz calma e ao mesmo tempo confiante. Muitas vezes, parecia envolto por uma espécie de aura branca, uma energia que era quase imperceptível, mas que o dava um aspecto nobre e imponente. Os membros da pequena milícia se ajoelharam em reverência: sabiam que devia se tratar de alguém importante.

- Sim, somos nós. – respondeu Sir Lance.

- Os dragões são muito gratos por sua ajuda. – proclamou o homem enquanto caminhava na direção dos combatentes.

Sir Brickmond, ainda um pouco cauteloso, fez um leve gesto para pedir a palavra e, só então, perguntou:

- Me perdoe se for uma questão inconveniente. Mas quem é o senhor?
O homem sorriu.

- Como a pergunta do herói que salvou a nossa terra poderia ser inconveniente? Por favor, levantem-se, não sou nobre para merecer reverência, sou apenas um mensageiro. Escudeon Lanir, O Mensageiro dos Dragões.

Sir Brickmond, Sir Lance e os demais se levantaram lentamente, ainda mostrando um pouco de receio.

- Sou eu o responsável por parabenizá-los, por mostrar a vocês a gratidão dos dragões, por lhes dar aquilo que por eles me foi concedido.

- E onde eles estão? – perguntou Sir Brickmond.

- Os poucos que sobreviveram são muito jovens, seria arriscado que permanecessem por aqui. Eles partiram... – o homem agora andava pelo meio da milícia. – partiram para muito longe, para um local onde podem repousar em paz, afastados de todo o ódio que foi espalhado por este continente.

- E nossos presentes? O que irão nos dar? – perguntou Sir Lance, já muito ansioso para se conter.

O mensageiro retornou vagarosamente ao trono. Até então ninguém tinha notado que ali também se encontrava uma cesta, uma delicada cesta de madeira que guardava um pequeno bebê.

- Este menino é o presente dos dragões, uma dádiva concedida ao Reino dos Homens.
Sir Lance franziu a testa.

- Uma criança? Querem que aceitemos uma criança? E as armas, as riquezas, o que aconteceu com isso tudo?

O mensageiro permaneceu sério.

- Não há arma ou riqueza no mundo mais importantes para a humanidade do que esta criança. Assim decretaram os dragões, e assim será.

- Nós trouxemos nossos exércitos, sacrificamos centenas de homens, homens que tinham esposas e famílias... é assim que somos retribuídos? – retrucou Sir Lance, extremamente irritado.

- Acalme-se, Robert. – começou Sir Brickmond. – Precisamos nos manter calmos. Nós sempre confiamos na sabedoria dos dragões, sempre soubemos dos poderes e dos conhecimentos que eles têm. Se eles dizem que este menino é mais importante para nós do que qualquer riqueza que podem nos dar, devemos acreditar nisso.

- Você realmente pretende aceitar esse bebê?

Sir Brickmond fitou Sir Lance nos olhos.

- Nós não temos escolha. É isso ou nada. Eu confio nos dragões, irei aceitar a criança.

- Esta é uma escolha sábia, meu caro. – afirmou o mensageiro. – Tome, leve-o consigo, ele tem um destino a cumprir.

Sir Brickmond recebeu o menino nos braços sem contestar. Sempre fora menos intempestivo do que Robert, sempre preferia pensar nas coisas antes de agir; estava convicto de que deveria confiar nas palavras de seres tão sábios e poderosos como os dragões.

- Não sei por que aceitou esta criança. – comentou Sir Lance enquanto os dois se encaminhavam até seus comandados e começavam a se retirar da cidade.

- O mensageiro disse que ela tem um destino a cumprir. E se isso for verdade, precisamos levá-la.

- Está certo. Que ela fique com você então.

Sir Brickmond apenas concordou, já sabia que Robert não iria querer ficar com a criança. Não que o general fosse uma pessoa má ou que estivesse interessado apenas em riquezas, de maneira alguma, e disso sabia bem. Sir Lance era um combatente ferrenho, um comandante que realmente vivia as batalhas, sofria pelo seu povo. Era compreensível que ele esperasse mais dos dragões, que esperasse uma compensação imediata. Afinal, voltaria para seu feudo sem grande parte de seu exército. Era claro que um presente realmente poderoso ajudaria a diminuir as tristezas trazidas pela guerra.

A volta para casa, inclusive, não foi das mais agradáveis. Sir Brickmond e Sir Lance permaneciam quietos – cada qual imerso em seus próprios pensamentos – e os poucos homens que tinham sobrevivido se sentiam cansados demais para conversar ou comemorar. Após muitos dias de viagem, quando chegaram finalmente ao feudo de Sir Thomas Brickmond, a pequena milícia se separou. Sir Lance se despediu comedidamente e seguiu em direção às suas terras junto de seus comandados; nitidamente, ainda estava magoado com tudo o que acontecera depois da guerra.

Já Sir Thomas e Gabriel foram recebidos calorosamente por grande parte da população. O reino quase inteiro estava em festa. Apesar do luto pelos muitos combatentes que haviam perecido no campo de batalha, era hora de comemorar a vida, celebrar a liberdade, o fim de uma terrível ameaça. Em pouco tempo, uma multidão tomou as ruas para saudar e louvar seus grandes heróis. E a festa se estendeu por toda a noite. A alegria e o cheiro inebriante do bom vinho cedido para a festa por inúmeros comerciantes intoxicavam as mentes e aqueciam os corações de cada cidadão.

O único que destoava do clima festivo era Sir Thomas Brickmond. Ele se mantinha quieto, alheio às comemorações. Em muito pouco tempo, teria que fazer algo terrível, algo de que poderia se arrepender por toda a sua vida. Tinha decidido abandonar o bebê, largar a criança que lhe fora dada pelos dragões a sua própria sorte. Sabia que muitos poderiam considerar tal ato um crime terrível – e ele mesmo repudiava a sua decisão –, mas se os dragões estavam corretos, se aquele menino seria tão importante para humanidade, se tinha um destino a cumprir, ele sobreviveria; só assim a profecia se provaria verdadeira e o garoto poderia crescer sem a influência da sociedade humana.

No final da noite, quando todos pareciam ter finalmente esquecido de sua presença, Sir Brickmond saiu da cidade, cavalgou até a Floresta Escura e deixou a criança nas mãos do destino. Pelo menos ali, pensava ele, a magia sutil que envolvia a floresta a protegeria de quase toda a influência exterior.

Tuesday, January 26, 2010

Ilustração - Raugh, O Destruidor

Nota: Atualizado com uma imagem com mais qualidade.

Confiram um rascunho de um amigo meu do dragão Raugh, O Destruidor; um dos personagens que apareceu na primeira parte do Cap. 1 do projeto. Quem ainda não leu o texto, basta clicar aqui para checar.

Agora vejam o rascunho feito por Leonardo Meirelles. Vocês podem conferir mais de suas produções no blog dele: http://lmeirelles.blogspot.com/



Clique para ampliar

Monday, January 25, 2010

Cap. 1 - Um presente inesperado (Parte I)

Nota: Decidi colocar sempre aqui aproximadamente 3 páginas de Word de texto, é claro, sempre esperando cortar o texto em um momento que não cause estranhamento.

Os últimos raios de sol começavam a abandonar as planícies; deixavam lentamente para trás um cenário desolador, uma mancha de queimadas e de destruição. A penumbra, aos poucos, escondia as dezenas de corpos humanos e as enormes carcaças de dragões que se espalhavam por todo o campo de batalha, um lugar que por muito tempo seria lembrado como a Planície da Grande Guerra.

Naquele dia, terminava uma lendária disputa entre os poderosos dragões que por tanto tempo povoaram o continente. O embate se dava entre aqueles que amavam a humanidade, seguidores do grande Deus Bahamuth, e os que queriam destruí-la e escravizá-la.

Depois de muitos dias e de terríveis combates, restava ainda de pé o último de todos os dragões, um gigante de escamas douradas e olhos vermelhos como a mais intensa chama, aquele que planejara e iniciara a Grande Guerra: Raugh, O Destruidor. Ele sobrevoava o campo de batalha sem medo, sabia que não tinha mais rivais. Agora que todos os dragões que se opuseram a ele haviam sido derrotados, finalmente reinaria sobre todos os humanos.

Enquanto houvesse luz, porém, ainda haveria esperança: era isso que Sir Thomas Brickmond recitava para si e para seus comandados; sabia que ainda podia contar com suas armas para sair vitorioso. Ele e Sir Robert Lance, ambos governantes dos dois maiores feudos do continente, tinham se unido aos dragões na guerra e marchado com seus exércitos para o campo de batalha. Poucos de seus homens tinham sobrevivido, mas ainda assim era possível tentar resistir.

- Thomas! Precisamos recuar! Precisamos sair daqui se não quisermos morrer, ele é muito poderoso para nós! – gritava Sir Robert Lance enquanto manobrava o seu cavalo e preparava seus soldados para bater em retirada.

Sir Brickmond o olhou um pouco confuso. Dentre seus homens, apenas um tinha sobrevivido: o jovem Gabriel, um soldado recém-graduado que pela primeira vez pisava em um campo de batalha.

- Robert... eu preciso tentar... preciso tentar. Não podemos deixar que ele viva, nossos reinos dependem do desfecho dessa guerra. Se recuarmos, nós seremos escravizados.

- Então o que sugere que a gente faça?

- Leve Gabriel consigo, não posso arriscar a vida do garoto. Bata em retirada com seus comandados em direção a Cidade de Mármore, acho que será possível encontrar abrigo por lá. Eu... – Thomas engoliu em seco – Eu tentarei segurar Raugh pelo tempo que for necessário.

Sir Robert fitou seu velho amigo por algum tempo e depois partiu em disparada. Embora não concordasse com o plano, não quisesse que ele se arriscasse daquela maneira, sabia que de nada adiantaria discutir. Em todos os seus anos nos campos de batalha, nunca encontrara um homem como Sir Thomas Brickmond: um combatente capaz de se sacrificar mesmo pelo mais simples de seus comandados, um general excelente e um governante ainda melhor, um dos mais respeitados homens de todo o continente.

Dos céus, Raugh fitava o movimento do pequeno grupo de humanos sem conseguir crer naquilo que via; não podia acreditar que um homem ousasse o desafiar. Depois de ter derrotado os mais poderosos dragões da Cidade de Mármore, era inconcebível que um ser fraco como aquele sequer cogitasse a possibilidade de derrotá-lo. Mas Thomas Brickmond não era homem de se deixar abater pelo medo. Ele sabia das conseqüências de sua escolha, sabia que somente um milagre seria capaz de o salvar, mas ainda assim se mantinha de pé, alimentado pelo dever que tinha com seus soldados e também com a humanidade.

O enorme dragão dourado não perdeu tempo e desceu dos céus em uma velocidade assustadora, aterrissando com um baque terrível a poucos metros de Sir Brickmond. À distância, era possível visualizar duas sombras iluminadas pelo sol que se punha no horizonte. Um pequeno homem se colocava agora com a sua espada e seu escudo diante de uma criatura gigantesca, um ser monstruoso e vil, um combatente muito mais experiente e poderoso do que ele.

Raugh partiu para o ataque, saltou com violência na direção de seu inimigo. Sir Thomas Brickmond esperava, mantinha seus olhos fixos no enorme dragão que se atirava em sua direção. Foi quando o inesperado aconteceu. Os últimos raios do sol que se punha no horizonte tocaram o escudo de Sir Brickmond e produziram um brilho intenso, uma explosão branca que cegou momentaneamente o dragão que já abaixara a cabeça para o ataque.

Em um ato reflexo, Raugh tentou recuar e acabou abrindo as suas defesas. Sir Brickmond, com a certeza dos grandes cavaleiros, avançou e cravou a sua espada entre os olhos da enorme criatura. O inimaginável tinha acontecido. Raugh estava morto, o senhor de todos os dragões malignos estava morto.

Ao longe, Sir Robert Lance e os demais soldados assistiram à cena incrédulos e extasiados. Eles sabiam que tinham presenciado um momento raro, um evento histórico. Sabiam que muitas histórias seriam contadas sobre aquela batalha, sobre aquele mágico instante em que Sir Thomas Brickmond derrotou Raugh, O Destruidor. Mas mais do que isso: a morte do dragão significava a vitória, significava a vida, a liberdade. A Grande Guerra, enfim, havia terminado, e eles estavam mais do que felizes por terem sobrevivido, esta era a grande dádiva que Sir Brickmond lhes concedera.
[continua]

Literatura de Fantasia

Como uma postagem de abertura deste projeto, quero falar um pouco sobre a chamada Literatura de Fantasia. Infelizmente, por uma série de razões, a crítica não valoriza o autor nacional que embarca neste gênero, o que desestimula as editoras a publicar autores de fantasia brasileiros, uma vez que tais publicações trariam pouco reconhecimento. Além disso, há ainda o aspecto comercial. Para os editores é muito mais fácil e seguro apostar em um escritor já reconhecido internacionalmente na hora de lançar um livro; as chances de haver lucro em uma publicação como essa são muito maiores do que apostar em um autor nacional e desconhecido.

Neste cenário, nós, amantes deste tipo de literatura, ficamos limitados a uma gama muito pequena de livros. Afinal, só serão importados para o Brasil aquelas obras que alcançarem um sucesso absurdo no exterior, algo que não é tão fácil assim de acontecer. Por isso, talvez a internet seja um local ideal para se dividir e comtemplar a produção literária nacional do gênero. Grande parte dos amantes da literatura de fantasia utilizam a internet e procuram nos meios virtuais novas obras que possam satisfazer a sua curiosidade e a sua vontade de conhecer e experienciar novas histórias.

Faço neste texto, portanto, uma defesa deste tipo de literatura, pois foi com ela que eu - e garanto que muitos outros - aprendi a gostar de ler. Por mais que os críticos possam desmerecer o gênero, não há como negar a sua capacidade de seduzir e de mostrar para as pessoas que a leitura também pode ser uma atividade prazeirosa. Nem sempre é preciso se envolver com livros de grande crítica ou complexidade. Às vezes uma leitura de entetenimento é necessária; não só para aliviar as tensões do dia-a-dia como também para formar novos leitores, para mostrar às pessoas o fabuloso mundo da literatura.

E não se esqueça de acompanhar o nosso projeto.

Thursday, January 21, 2010

Links para contato

Como tenho dois formulários para contato em dois sites diferentes, caso queira sugerir alguma coisa ou apenas enviar uma mensagem, utilize o formulário de um dos seguintes sites.





Você pode também querer me seguir no twitter. Possuo uma conta para o projeto do livro e uma para uso tanto pessoal como do meu blog. Seguem os links: @leoschabbach e @projetolegado

Sobre o projeto

Esta é uma história sobre homens e dragões. Uma aventura de fantasia que criei faz muito tempo e que, agora, resolvo colocar no papel e dividir com todos os amantes do gênero. Pretendo escrever a história e a colocar aos poucos aqui no site, de modo que todos possam participar e opinar. É um espaço aberto também à interação. Seria muito legal que vocês visitantes se sentissem também estimulados a discutir e ajudar a criar esta história; alguns amigos, por exemplo, já se animaram em fazer ilustrações, pois, há de se convir, uma história de fantasia com ilustrações é sempre algo muito legal - o logo do site foi feito por um deles.

Enfim, todos sabemos como o apoio à literatura de fantasia no Brasil é pequeno, mesmo quando este gênero alcança sucesso enorme pelo mundo com títulos como Harry Potter, Senhor dos Anéis, As crônicas de Nárnia e etc... É por isso que gostaria de contar com a participação de todos. Se gostarem do site, dos textos, por favor, ajudem também a divulgar; seja em fórums, no twitter ou simplesmente indicando para os amigos. Criemos uma comunidade!

Antecipadamente, fica aqui o meu agradecimento.

Observação 1: Decidi colocar sempre nas atualizações aproximadamente 3 páginas de Word de texto, cortando em um momento que não cause estranhamento.

Observação 2: Em breve, isto é, assim que eu colocar no site os primeiros capítulos, colocarei uma espécie de sinopse da história aqui. Só não coloco agora para não estragar as surpresas das primeiras páginas da história!

Sobre mim

Ainda em minha infância, aprendi a gostar de ler com Sherlock Holmes. Sempre fui fascinado pelos contos criados pelo grande autor Sir Arthur Conan Doyle; não é à toa que tenho em meu outro blog uma série de contos policiais.

Conforme cresci, comecei a ler de tudo e me apaixonei também pela literatura de fantasia. Histórias como as de Senhor dos Anéis e Harry Potter me transformaram de vez em um leitor e abriram para mim as portas da literatura. Hoje, leio de tudo, adoro poesias, crônicas e, claro, as obras de ficção. Neste blog, pretendo dar forma a uma história que já inventei faz muito tempo e que gostaria de dividir com todos os amantes da literatura de fantasia. Espero que gostem do que irão ler e que participem comigo desta jornada!

Para entrar em contato, utilizar um dos seguinte formulário - Site do Escritor, Na Ponta dos Lápis.

Mais informações:

Nome: Leonardo Schabbach
Idade: 23 anos

Formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Cursa mestrado em "Comunicação e cultura" também na UFRJ. Autor do livro "A nova posição da ficção na pós-modernidade e a mídia", resultado de seus estudos teóricos na área.

Capítulos do Livro

Aqui você poderá conferir os capítulos do projeto do livro "O legado dos dragões", que será desenvolvido com a participação dos leitores do blog. Para saber mais, é só clicar em Sobre o Projeto.


Cap. 1 - Um presente inesperado
Parte I
Parte II

Cap. 2 - Quinze anos depois...
Parte I
Parte II

Cap. 3 - A Taverna dos Robinson
Parte I 
Parte II  


Cap. 4 - Partidas
Parte I
Parte II
Parte III  


Cap. 5 - A Estrada dos Reinos
Parte I
Parte II

Cap. 6 - Observações no escuro
Parte I 

Cap. 7 - Primeiro posto vigia
Parte I

Cap. 8 - Conspirações no escuro
Parte I

Cap. 9 - O Segredo das Montanhas
Parte I
Parte II